Maratona de Banca - Junho
Aloha!
Junho
indo embora... mas não antes que minha resenha da Maratona de Banca seja postada. O tema do mês é romance histórico,
especificamente que se passasse no período medieval.
O
livro escolhido foi A Maldição de Conall (The Highlander, no original) da
escritora Heather Grothaus (que nome!), publicado em 2009 pela Nova Cultural, editora
que tinha grande tradição em publicar romances históricos, caminho esse que a
Harlequin está tentando ganhar maior destaque no momento. Faz parte da coleção Especial - Clássicos Históricos, que
compreende os romances até o século XVIII.
Dessa
vez, não vou postar a sinopse, porque acho que ela faz mais do que deve e
entrega muito da história. E como aqui são minhas palavras secretas eu posso
desabafar! Já não é segredo que os Clássicos
Históricos não são minhas leituras preferidas entre os romances de banca.
Apesar de que a leitura de ABRIL/2012 me animou bastante para esse mês. Temo ter voltado a estaca zero depois de
ler A Maldição de Conall... Vou improvisar um prólogo da história para que
vocês entendam melhor.
O
enredo se dá na Escócia em 1706, quando a rixa entre Ingleses e Escoceses ainda
pegava fogo. Contudo, a briga da história é entre dois Clãs rivais, Buchanan versus MacKerrick. Minerva Buchanan ao
ver seu amado Ronan MacKerrick ser morto por lutar contra a família para que os
dois pudessem se casar, jogou uma maldição em todos os MacKerrick’s que
definhariam através de anos de seca, fome e pobreza até serem extintos da
terra. A única coisa que poderia quebrar a maldição seria um herdeiro gerado
entre uma Buchanan e o líder dos MacKerrick para comandar o povo e assim ela
obteria sua vingança
.
Anos
depois desse acontecimento Evelyn [Eve] Godewin (nossa mocinha), fugindo de um
convento, resolve acompanhar uma velha senhora doente que precisava de ajuda
para retornar a sua terra natal. Essa senhora é ninguém mais, ninguém menos,
que Minerva Buchanan, que morre assim que avista terras escocesas e deixa a
pobre Eve em maus lençóis.
Após
escapar de um ataque de lobos selvagens, muito ferida, ela encontra uma cabana
no meio na nevasca e lá se abriga em segurança até a chegada de...
Conall
MacKerrick (nosso mocinho, que teria entrado muito bem naquela categoria de
Herói ou Vilão da primeira postagem de 2012), arrasado pelas dificuldades de
ser o chefe de um Clã devastado como o atual estado dos MacKerrick sem poder
fazer muita coisa além de assistir e de luto pela morte de sua esposa e filha,
resolve sair uns dias para encontrar alguma caça e literalmente dar um tempo das
responsabilidades.
O
encontro dos dois é explosivo. Eve, sem saber nada sobre clãs ou maldição e
tentando salvar sua pele diante do bonitão escocês resolve dar uma de parente
do único povo que conhecia: BUCHANAN. No lugar de ficar chateado ou irritado,
os olhos de Conall brilharam de emoção! Ele considerou este achado um presente
dos céus, seria tudo muito simples agora, deveria suduzir Eve e
juntos gerar uma criança (¬¬’), assim a maldição estaria desfeita e toda a sua
aldeia voltaria a ter paz e comida novamente.
Daí
pra frente eu por vezes até esqueci que a história se passava na Escócia porque
o dramalhão era mexicano puro. Eve é uma louca varrida e tem um “dom” com
animais, por vezes é bem irritante e me tirou muita paciência. Conall é mais
centrado, mas não me cativou como mocinho. Tudo muito seco e mecânico entre
esse casal, a química passou longe. A história ainda conta com uns
lobos misteriosos de arrepiar os cabelos da nuca. E os animais selvagens &
domésticos de Eve é que roubam a cena.
A
leitura foi arrastada, tanto que nem consegui ler o reserva do mês. Mas não vou
ser injusta, talvez, não tenha gostado por ter lido fora de ordem. Só vim
descobrir depois que este é o terceiro volume de uma trilogia, precedido por:
1
– Guerreiro Amante (ed. 290)
2
– Não conte a ninguém (ed. 289)
Eita
costume safado esse da Nova Cultural de publicar séries sem indicações. Então,
enquanto não leio os dois primeiro vou deixar a avaliação final deste no aguardo. Se
quiser arriscar é por sua conta e risco, depois não diga que não avisei.
Para
xeretar, aqui está o site da autora.
(capa original)
Fonte das Imagens:
1. Arquivo Pessoal
2. Site da Autora
Mahalo
:*
@LyCintra
Oi Ialy!
ResponderExcluirPoxa, eu tava tão empolgada pela resenha do maratona de banca de junho... Mas pelos seus comentários esse é bem o livro de banca que me fez ter um certo preconceito com o gênero, um romance sem sentido que nem mesmo o cenário escocês-medieval salva.
Mas não desista dos romances históricos, não. Existem uns muito bons por aí, só é um pouco difícil encontar um autor que saiba usar o período histórico a favor do romance.
Estou ansiosa pelo post de julho.
Ah! E eu respondi os seus comentários no meu blog, dá uma passada lá qd puder. Acho que acertei o rítmo de ler e escrever resenhas mais rápido, então vou começar a atualizar o blog com mais frequência. Além disso ganhei vários livros no meu níver que estou louca pra ler.
Beijos!
Oi Ana,
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkk, pois é, também estava esperando coisa boa desse livro. Mas ele é muito louco e romance com casal sem química não dá. Pode deixar, desisto não porque eu sou persistente :P
Só pra adiantar o post de julho é sobre viagem no tempo...
Muito bem! Fico feliz em saber que vai postar com mais frequência. Vou no seu blog agora mesmo.
Obrigada pela visita e comentário.
:*
Passei para agradecer o comentário em minha entrevista ao Poetas de Marte, gostei muito do seu espaço, já te sigo.Beijos.
ResponderExcluirOlá Arnoldo!
ResponderExcluirMuito obrigada pela visita,
grande abraço.